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Conheça
uma das histórias...
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Na realidade, a amêndoa de cacau era adorada
como um ídolo pelos índios Maias a mais de 2000 anos atrás.
Em 1519, Hernando Cortez experimentou pela primeira vez o
"Cacahuatt", uma bebida apreciada por Montezuma II, último
imperador Asteca. Cortez observou também que aquele povo tratava
as amêndoas de cacau como um tesouro inestimável, o que aumentou
ainda mais sua admiração pela nova descoberta. Imediatamente,
Cortez trouxe o cacau para a Espanha, onde a bebida era preparada,
incluindo adoçantes e posteriormente aquecida. Sua fórmula
foi mantida em segredo por anos e era apreciada pela nobreza
européia, porém com alguma resalva, pois era considerada uma
bebida rústica e "bárbara". Em meados do século XVII a bebida
de chocolate ganhou fama e popularidade na França, pois em
1615 a Rainha francesa Anne, esposa de Luiz XIII, declarou
o chocolate como "A bebida da corte francesa". Tais acontecimentos
levaram um francês a abrir a primeira loja do ramo em Londres
e já no |
século XVIII as casas de chocolate eram tão famosas quanto as cafeterias.
Em 1828, Conrad Van Houten, um químico holandês inventou uma prensa
de cacau que permitiu separar e retirar a manteiga
de cacau de amêndoa, reduzindo assim o amargor e a acidez
do chocolate. Em
1876, Daniel Peter, um doceiro suíço, tentou adicionar leite
ao chocolate, porém nunca chegava a um resultado satisfatório. Somente
após 8 anos de tentativas, levou seu produto até Henry Nestlé,
um fabricante de leite evaporado. Nestlé havia aprimorado
sua receita de leite condensado. Ele e Peter tiveram a idéia
de adicionar leite condensado ao chocolate. Nasceu assim
o chocolate ao leite. Peter também foi responsável pela
criação do processo de conchagem, o qual confere ao chocolate
uma textura mais fina e aveludada. O processo recebeu tal
nome pois as pás que mexiam e refinavam o produto possuíam
formato de conchas. Foi então que em 1879, Rodolphe Lindt
pensou em adicionar manteiga de cacau de volta ao chocolate,
o que gerou um produto mais elaborado, que derretia na boca
e que era igual ao chocolate que conhecemos atualmente. |
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